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SERRA DO AMOLAR

A Serra do Amolar pode ser descrita como uma das mais belas paisagens pantaneiras. A formação rochosa está localizada na fronteira do Brasil com a Bolívia, entre Cáceres (MT) e Corumbá (MS), sendo a maior  da região em altitude (1000m) e extensão (80 km). No entorno da Serra do Amolar estão, no Brasil, o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense e três Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPNs. Na Bolívia, existem o Parque Nacional de Otuquis e a Área Natural de Manejo Integrado San Matías. 

A Serra, considerada como uma área prioritária para conservação, faz parte do Maciço do Amolar que inclui também a Ilha Ínsua e as morrarias Novos Dourados, Santa Tereza, Castelo e outras. O Maciço regula a umidade local, beneficiando a vida de suas florestas que servem de abrigo para animais que fogem das águas durante a cheia pantaneira.

 

Biodiversidade local

A Serra do Amolar e seu entorno tem reconhecida importância do ponto de vista da diversidade biológica, além de ser considerada uma das regiões com maior potencial turístico no Pantanal devido às suas belas e selvagens paisagens.  

Além de espécies vegetais endêmicas, ou seja, que só ocorrem na Serra do Amolar, são encontras várias espécies da fauna ameaçadas de extinção na lista oficial brasileira, como a onça-pintada, onça-parda, tamanduá-bandeira, catita, tatu canastra e ariranha.

 

 

História 

No fim do século XIX e início do século XX, os moradores participavam ativamente da economia da região produzindo rapadura de cana-de-açúcar, farinha-de-mandioca e couro de animais silvestres. Com a caça proibida pela legislação na década de 1960, não surgiram alternativas econômicas para substituir a renda das famílias e, aos poucos, a população da Serra do Amolar começou a migrar para Corumbá e vem diminuindo drasticamente desde então.  

Registros históricos e pré-históricos conferem ao Parna Pantanal a condição de guardião de importante patrimônio cultural. Ali são encontrados sítios arqueológicos ainda pouco conhecidos e vestígios de construções erguidas durante a Guerra do Paraguai. 

Hoje, as famílias que continuam na região praticam agricultura, pesca, pecuária e extrativismo dos recursos naturais para sua subsistência.